MAGNOLIACEAE

Magnolia ovata (A.St.-Hil.) Spreng.

Como citar:

Daniel Maurenza de Oliveira; Tainan Messina. 2012. Magnolia ovata (MAGNOLIACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

1.273.369,969 Km2

AOO:

464,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Magnolia ovata é uma espécie endêmica do Brasil que ocorre em todos os Estados da região Sul e também em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Tocantins, Mato Grosso do Sul, Goiás, (Mello-Silva, 2012), Mato Grosso e Pará (CNCFlora, 2011).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Daniel Maurenza de Oliveira
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

?<i>M. ovata</i> é uma árvore com distribuição pelas florestas paludosas do Cerrado e Mata Atlântica. Possui EOO bastante superior a 20.000 km² e são conhecidas subpopulações em áreas de proteção integral, assim, a espécie não esta em risco de extinção.

Perfil da espécie:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Guedes-Bruni et al. (2006) encontraram dois indivíduos de M. ovata em um hectare de floresta aluvial periodicamente inundável na Reserva Biológica de Poço das Antas, RJ. Texeira et al. (2011) encontraram 128 indivíduos da espécie, tanto imaturos quanto reprodutivos, em 0,6 hectare de floresta paludosa na Estação Ecológica de Itirapina, SP.

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Fitofisionomia: Floresta paludosa (Carvalho et al., 2006), Floresta de Galeria (Fontes; Walter, 2011), Floresta Ombrófila Densa (Campos et al., 2011).
Detalhes: Magnolia ovata é uma espécie arbórea típica de florestas paludosas (Silva et al., 2007, Teixeira; Assis, 2011), associadas aos domínios da Mata Atlântica e do Cerrado (Mello-Silva, 2012).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.2.3 Sub-national level on going
A espécie é considerada "Vulnerável" (VU), segundo a lista oficial da Flora ameaçada de extinção doRio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).
Ação Situação
4.4.2 Establishment on going
A espécie ocorre em diversas unidades de conservação (SNUC) de proteção integral ao longo da sua distribuição, como os Parques Nacionais de Brasília, DF, e do itatiaia, RJ; os Parques Estaduais paulistas do Morro do Diabo, Furnas do Bom Jesus, da Serra do Mar, de Ilhabela, Intervales, Fontes do Ipiranga, e a Estação Ecológica Juréia-Itatins, também no Estado de São Paulo, entre outras (CNCFlora, 2011).